terça-feira, julho 03, 2007

Receita do falso amor

O falso amor surge como que por encanto
Adicione uma pitada de hiprocisia
Sinceridade - separe num canto.

Misture-o bem para não desandar
O ponto do falso amor é algo duro de se achar

Leve a fogo baixo, porque ele é fácil de se queimar!
Ou, melhor ainda, coloque-o em banho-maria
Se você não quiser arriscar

Compre uma bonita forma, enfeite-a com o mais belo ornamento
Corte-o em fatias pequenas, para que seu fim seja mais lento
Mas saboreie-o com grandes garfadas, para mostrar o prazer
Que só o falso amor proporciona, àqueles que o fazem por merecer.

3 comentários:

Anônimo disse...

Uau! Mad é uma Ana Maria Braga versão sentimental!

Falando sério...po, achei muito fofa a receita, e já que me pedes pra ser sincero, ela começa bem, o meio achei forçado a rima, mas o final é nota 10...gostei bastante!

Bj

Renata A disse...

Dessa receita eu já provei!
Mas no caso, o meu amor era verdadeiro, o dele, falso!
E olha, tem um gosto amargo de fel esse tal falso amor...
Muito bonita a receita-poema!
Tô sumida do blog...
"/
Ando sem inspiração pra postar!

Beijossss!

Anônimo disse...

É como um pão de queijo:

Saboroso, pequeno, cheio de ar, quando comemos, ficamos com vontade de comer mais, mas, aquilo nunca nos sustentará de verdade, nunca será uma refeição real. E no final, aquele gosto amargo na língua, restos de fermento, sal, e queijo.

Como o falso amor. Por ora, a ilusão é doce... mas ela não dura muito. E no final, fica o gosto amargo da decepção, restos de mentiras, mágoas e vazio.

Quem sou eu

Minha foto
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Bacharel em Letras-Português Inglês pela UFRJ - Jornalista formada pela UNESA. Por mim mesma (26/07/2007) Não sei desenhar. Não vejo novela. Não sei quem é a atriz do momento. Como a nêga, nunca fui à Bahia não. Nem quero ir. Não gosto de mate. Não faço pilates. Nem ioga. Odeio Paulo Coelho. Abomino Jabour e Mainardi. Não queria morar numa cabana. Não queria ter um iate. Queria ter menos preguiça. Queria ter menos vontade. Queria tocar piano. Queria cantar. Bem alto. Queria ler todos os livros bons. Queria ler a alma, dos maus. Queria comer chocolate e não engordar. Rir na hora de calar. Queria ter mais amigos verdadeiros Queria ter menos amores vãos. Queria ter poderes mágicos. De parar o tempo. De fazer voltar as horas. Queria ter mais vidas Pra caber tudo Que eu queria ser.