sábado, maio 26, 2007

Poema Silenciado




O que cada verso fala



Eu calo





Dos olhos,


cai-me a alma





Da boca,


cerra-se a mágoa





Vertigem vã,


Devaneio insano





Cada fala que verso,


De mim apago.

sábado, maio 19, 2007

Reinventando-me

Nasço todo dia na minha solidão.

De manhã durmo fogo,
ferida aberta.
À noite levanto ilusão,
paixão desperta.

O que resta de mim
Eu morro

O que vive em mim
Não me resta

Não mais...

terça-feira, maio 15, 2007

Ontem foi Dia das Mães... Sei que é pouco pra demostrar meu amor por ela... Como disse, agradeço a Deus todo dia por ter escolhido você pra mim...

Amor de mãe

Quando nada mais resta.
Quando sorrir me parece um enorme esforço.
Quando o mundo parece ser meu.
Quando a alegria estampa meu rosto.

Nos dias chuvosos, nas noites estreladas.
Na hora do colo, na hora da risada.
Em teu seio descanso, faço de ti minha morada.

Teu toque conforta, teu carinho me acalma.
Teu simples olhar desvenda minh’ alma
Em ti encontro alento, paz.
Teu amor faz um bem, um bem que só você me faz.

Quem sou eu

Minha foto
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Bacharel em Letras-Português Inglês pela UFRJ - Jornalista formada pela UNESA. Por mim mesma (26/07/2007) Não sei desenhar. Não vejo novela. Não sei quem é a atriz do momento. Como a nêga, nunca fui à Bahia não. Nem quero ir. Não gosto de mate. Não faço pilates. Nem ioga. Odeio Paulo Coelho. Abomino Jabour e Mainardi. Não queria morar numa cabana. Não queria ter um iate. Queria ter menos preguiça. Queria ter menos vontade. Queria tocar piano. Queria cantar. Bem alto. Queria ler todos os livros bons. Queria ler a alma, dos maus. Queria comer chocolate e não engordar. Rir na hora de calar. Queria ter mais amigos verdadeiros Queria ter menos amores vãos. Queria ter poderes mágicos. De parar o tempo. De fazer voltar as horas. Queria ter mais vidas Pra caber tudo Que eu queria ser.