Vai, abre teus os braços e acolhe a dor
Voa, e mente o pranto que te fez pousar
Rasga o céu com teu bailar
que o dia volta, que a luz se acende
Que não há mais nada
E o que hoje sentes
Há de cessar
Dança, o mais belo bater
de asas que já se viu
Que a mágoa espanta
E por fim se cansa
De descolorir teu voar.
3 comentários:
caraca tati, ta muito maneiro..você quem fez ou apenas postou aqui?de qualquer forma adorei..me fez lembrar algo nada poético,porém profético. Não me recordo direito das palavras, mas também é ligado à imagem de uma borboleta,tal qual o filme Papillon.
Espero as próximas..bjs grandes
P.S.:Quanto à conexão da sua poesia a uma frase que ja ouvi, é o bater das asas de uma borboleta no oriente, leva os ventos no Ocidente...algo nesse sentido..se vc se lembrar do que me refiro,por favor diga...
Borboletas...
Elas sempre inspiram, não? :)
Mas, não as admiro por serem belas (além disso parecer meio gay, hehehe). As admiro por elas serem criaturas extremamente fortes. Uma borboleta que consegue voar, passou por muita dor para que suas asas se formassem: quando sai do casulo, ela precisa ser forte para romper a seda.
Já tentou rasgar seda com as mãos? É difícil. Elas conseguem fazer isso, mesmo tendo aquele tamanho, e mesmo aparentando fragilidade.
Se elas não fizerem esse esforço sozinhas (se alguém ajudar com a abertura do casulo), suas asas não serão lubrificadas com a substância do casulo, e sairão deformadas.
O dom de voar não é uma dádiva meramente agraciada, mas, conquistada, e com muito esforço e sofrimento.
Bjos!
Aaaaaaah, ainda bem que vc me lembrou do detalhe, me perdi nas explicações e enrolações!
Gostei muito da poesia :)
Vc é a minha poetisa favorita!
Bjos!
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