
Não deu na TV. Muito menos no rádio. Nem uma nota, de pé de página, no jornal. O mundo alheio a mim, alheio a nós, alheio ao amor. Não deu. Mas acabou. Assim como o dia, com sua vigorosa manhã, se deixa invadir da noite. Assim como a lua, misteriosa e bela, se deixa cobrir de sol. Desmanchou-se em pingos de chuva. Esvaiu-se em gotas, de orvalho. Esvaiu-se ao soprar da brisa do mar. Pequeninos grãos, numa dança circular, ainda bailam ao vento...em vão tentam permanecer unidos, mas por fim também esvaiem-se. Tudo que é belo tem seu fim... Esvaio-me então...pra dentro de mim.
Um comentário:
Não preciso dizer que a forma está impecável..muito belo pra variar.E você ainda continua na fase triste do romantismo, o ultraromantismo...é..pelo visto você será nossa dramaturga de tragédias cotidianas...ta na cara...hahahahahahha
Será que Byton vai ressurgir e duelar contigo?ou será alguém mais a sua altura??
O que importa é que vc continua magnífica na escrita, e não fale que escreves mal, pois escreves muitíssimo bem, e com fundamentação.
Querida, está bela a obra de arte como um todo, novamente, parabéns.bjs
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