sexta-feira, março 23, 2007

Alheio a nós....

















Não deu na TV. Muito menos no rádio. Nem uma nota, de pé de página, no jornal. O mundo alheio a mim, alheio a nós, alheio ao amor. Não deu. Mas acabou. Assim como o dia, com sua vigorosa manhã, se deixa invadir da noite. Assim como a lua, misteriosa e bela, se deixa cobrir de sol. Desmanchou-se em pingos de chuva. Esvaiu-se em gotas, de orvalho. Esvaiu-se ao soprar da brisa do mar. Pequeninos grãos, numa dança circular, ainda bailam ao vento...em vão tentam permanecer unidos, mas por fim também esvaiem-se. Tudo que é belo tem seu fim... Esvaio-me então...pra dentro de mim.

Um comentário:

Fil Porto disse...

Não preciso dizer que a forma está impecável..muito belo pra variar.E você ainda continua na fase triste do romantismo, o ultraromantismo...é..pelo visto você será nossa dramaturga de tragédias cotidianas...ta na cara...hahahahahahha
Será que Byton vai ressurgir e duelar contigo?ou será alguém mais a sua altura??
O que importa é que vc continua magnífica na escrita, e não fale que escreves mal, pois escreves muitíssimo bem, e com fundamentação.
Querida, está bela a obra de arte como um todo, novamente, parabéns.bjs

Quem sou eu

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Bacharel em Letras-Português Inglês pela UFRJ - Jornalista formada pela UNESA. Por mim mesma (26/07/2007) Não sei desenhar. Não vejo novela. Não sei quem é a atriz do momento. Como a nêga, nunca fui à Bahia não. Nem quero ir. Não gosto de mate. Não faço pilates. Nem ioga. Odeio Paulo Coelho. Abomino Jabour e Mainardi. Não queria morar numa cabana. Não queria ter um iate. Queria ter menos preguiça. Queria ter menos vontade. Queria tocar piano. Queria cantar. Bem alto. Queria ler todos os livros bons. Queria ler a alma, dos maus. Queria comer chocolate e não engordar. Rir na hora de calar. Queria ter mais amigos verdadeiros Queria ter menos amores vãos. Queria ter poderes mágicos. De parar o tempo. De fazer voltar as horas. Queria ter mais vidas Pra caber tudo Que eu queria ser.