segunda-feira, setembro 24, 2007

Libertar-se de amar

Me peço perdão por amar-te tanto assim
Me peço perdão pelo mal que já me fiz
Me exconjuro por esquecer até de mim

Amar-te me fez ser minha
Me fez ser uma em muitas só
Perder-te me fez ser tua
Mas minha lágrima mais pura
não vale teu riso sem dó

Me liberto por inteira
não sou mais tua fronteira
não sou teu sim
nem o teu não
nem tua pegada
tua prece
sou tudo aquilo que não mereces
mas que nunca saberás.

Um comentário:

Fil Porto disse...

boa poesia, belas rimas, pra variar bem escrita. É professora, cada vez mais admirável...

Quem sou eu

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Bacharel em Letras-Português Inglês pela UFRJ - Jornalista formada pela UNESA. Por mim mesma (26/07/2007) Não sei desenhar. Não vejo novela. Não sei quem é a atriz do momento. Como a nêga, nunca fui à Bahia não. Nem quero ir. Não gosto de mate. Não faço pilates. Nem ioga. Odeio Paulo Coelho. Abomino Jabour e Mainardi. Não queria morar numa cabana. Não queria ter um iate. Queria ter menos preguiça. Queria ter menos vontade. Queria tocar piano. Queria cantar. Bem alto. Queria ler todos os livros bons. Queria ler a alma, dos maus. Queria comer chocolate e não engordar. Rir na hora de calar. Queria ter mais amigos verdadeiros Queria ter menos amores vãos. Queria ter poderes mágicos. De parar o tempo. De fazer voltar as horas. Queria ter mais vidas Pra caber tudo Que eu queria ser.