sábado, maio 26, 2007

Poema Silenciado




O que cada verso fala



Eu calo





Dos olhos,


cai-me a alma





Da boca,


cerra-se a mágoa





Vertigem vã,


Devaneio insano





Cada fala que verso,


De mim apago.

4 comentários:

Anônimo disse...

Nossa mad, lindo! lindo e lindo! Melhorando cada vez mais hein?

Anônimo disse...

Do silêncio absoluto, vem o som...
Sommmmmmmmmmm
Sommmmmmmmmmmm


Ou, como no hinduísmo, "Ommmmmmm"

O primeiro som da criação do universo.

Dentro de cada momento silencioso, um universo pode surgir. Basta que o primeiro sOmmmmmm se inicie.

Que vc crie muitos universos dentro dessa sua mente brilhante.

Bjos!

Anônimo disse...

me add no msn
eu.gilberto@hotmail.com
ta?
beijuss

Fil Porto disse...

ar pesado hein...muito trágica a senhorita...quero ver uns escritos mais positivos.
Mas você continua perfeita nas poesias, está muito lindo,parabéns tati

Quem sou eu

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Bacharel em Letras-Português Inglês pela UFRJ - Jornalista formada pela UNESA. Por mim mesma (26/07/2007) Não sei desenhar. Não vejo novela. Não sei quem é a atriz do momento. Como a nêga, nunca fui à Bahia não. Nem quero ir. Não gosto de mate. Não faço pilates. Nem ioga. Odeio Paulo Coelho. Abomino Jabour e Mainardi. Não queria morar numa cabana. Não queria ter um iate. Queria ter menos preguiça. Queria ter menos vontade. Queria tocar piano. Queria cantar. Bem alto. Queria ler todos os livros bons. Queria ler a alma, dos maus. Queria comer chocolate e não engordar. Rir na hora de calar. Queria ter mais amigos verdadeiros Queria ter menos amores vãos. Queria ter poderes mágicos. De parar o tempo. De fazer voltar as horas. Queria ter mais vidas Pra caber tudo Que eu queria ser.