Postei esta foto pra combinar com meu estado atual... bem pensativa... Estou de férias há seis meses do trabalho, já não agüento mais!! Bom, depois de sair demais, acho que sosseguei um pouco, estou mais em casa, então estou aproveitando este tempo livre, que eventualmente acabará, para assistir a muitos filmes (antes que algum desavisado venha falar algo é assitir a mesmo o certo rs). Alguns no Telecine mesmo, outros em dvd. Sempre fui apreciadora da Sétima Arte, mas havia tempo que não ia ao cinema. O último filme que havia visto nas telonas era "O Código da Vinci". Minha volta ao cinema foi, no entanto, recompensadora, com "O Ilusionista". Um filme que se passa em Viena, e cuja trama inclui um romance proibido entre o famoso ilusionista Eisenheim (Edward Norton) e a futura princesa Sophie (Jessica Biel). Um final surpreendente, mas que minha mãe, cinéfila, adivinharia facilmente... então surpreendente para os não-aficcionados por cinema rs. Bom, depois desse assisti em dvd "A casa do lago", um romance com Keanu Reeves e Sandra Bullock. Um filme cujo tema principal é o amor além do tempo, e que faz, na minha opinião, uma metáfora ao citar o livro "Persuasion", de Jane Austen (autora do livro que eu amo, Pride and Prejudice), onde os amantes não podem viver o seu amor por diversas razões, e vêm a se reencontrar anos depois, mas aí já é tarde demais, o "momento" deles parece que passou. As personagens centrais de "A casa do lago" vivem exatamente isso, em "tempos diferentes" - ela em 2006 e ele em 2004. É muito comum vermos o tema "amor após a morte", como em "Ghost", mas este filme usa, sem ser piegas, o tempo como elemento central, para levantar questões sobre a relação entre esse tempo (seja ele real ou metafórico) e o amor, que pode tanto unir quanto separar as pessoas.
Mudando completamente de gênero, recomendo "Posseidon". É uma refilmagem de "O Destino do Poseidon" (que aliás nunca vi rs), clássico de 1972. O filme é sobre um transatlântico de nome homônimo que é atingido em plena noite de Ano Novo. Consegue prender bastante, há muita tensão, e há um romance, como em "Titanic", mas ele não é o elemento central. Nossa, fiquei extremamente nervosa vendo esse filme, em parte porque meu paizinho querido, engenheiro civil especializado em hidráulica marítima, sempre me alertou em relação ao mar, então criei um pequeno, digamos assim, trauma (desculpa paizinho, mas é verdade - o que pra ele é péssimo, já que tenho medo de andar de lancha com ele e de velejar também haha). Bom, voltando ao filme, apesar de um pouco mentiroso, como todo bom filme de ação, achei uma excelente pedida dentro do gênero.
Logo em seguida assiti a "Xeque-mate" (em inglês Lucky Number Slevin), um filme policial com Bruce Willis, Morgan Freeman, Josh Hannet (um dos novos queridinhos de Hollywood e das atrizes hollywodianas também rs). Não vou fazer aqui uma breve sinopse do filme porque ele tem uma trama tão intricada que é daqueles filmes que é melhor nem ler a sinopse, e sim assistir logo. Ao contrário de "O Ilusionista", onde eu não previ o final de maneira nenhuma, esse eu consegui adivinhar, mas mesmo assim achei um dos melhores filmes policias que já vi.
Para terminar com muito bom humor, o filme que me arrancou gargalhadas e me fez chorar de tanto rir: "Apenas Amigos" (tradução exata do inglês, "Just Friends"). Passou no Telecine, e apesar de eu não ter pego o início, o filme me prendeu até o final. O que são as expressões de Ryan Reynolds (o hilário ator do também hilário "O dono da festa")? O filme é muitooooo, mas muito bobo mesmo, ou seja, acaba com qualquer eventual deprê.
Assim termino meu post, com um pensamento contraditório - entediada com as férias, mas querendo, no fundo, que elas continuassem pra sempre, pra poder assistir a muitos e muitos mais filmes!!!!