quinta-feira, maio 06, 2010

Inspiração

O papel em branco, como se gritasse.
Nada. Apenas a vaga lembrança de sua visita.
Havia tempo...
Seria a rotina?
A poesia não aceita desculpas.
Bate à porta quando menos se espera.
Mas jamais se sujeita a encomendas.

A poesia, pra ser -
de repente, repentina...
Descabida!
Se faz de efêmera
quando eterna.

Se partir, não mais era
ou talvez, nem tenha sido.
A verdadeira não nos deixa dúvidas.
Começa na retina e invade a alma. E não parte.
Nunca.

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Quem sou eu

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Bacharel em Letras-Português Inglês pela UFRJ - Jornalista formada pela UNESA. Por mim mesma (26/07/2007) Não sei desenhar. Não vejo novela. Não sei quem é a atriz do momento. Como a nêga, nunca fui à Bahia não. Nem quero ir. Não gosto de mate. Não faço pilates. Nem ioga. Odeio Paulo Coelho. Abomino Jabour e Mainardi. Não queria morar numa cabana. Não queria ter um iate. Queria ter menos preguiça. Queria ter menos vontade. Queria tocar piano. Queria cantar. Bem alto. Queria ler todos os livros bons. Queria ler a alma, dos maus. Queria comer chocolate e não engordar. Rir na hora de calar. Queria ter mais amigos verdadeiros Queria ter menos amores vãos. Queria ter poderes mágicos. De parar o tempo. De fazer voltar as horas. Queria ter mais vidas Pra caber tudo Que eu queria ser.