Não sei ser metade de nada.
Meia-amiga, meia-irmã, meia-filha.
Sou uma contradição, inteira.
Não me faço de rogada.
Se é pra me atirar,
ladeira abaixo.
Quando penso em ficar,
que cavem um buraco!
Meio-fresca, meio-virgem, meio-santa, meio-louca.
Nunca fui!
Sou todas, inteiramente, de uma só vez. Indissolúveis partes.
E que se calem as meias-verdades
Mais válido ser calúnia inteira
Do que passar a vida sendo metade.
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Quem sou eu
- tati
- Rio de Janeiro, RJ, Brazil
- Bacharel em Letras-Português Inglês pela UFRJ - Jornalista formada pela UNESA. Por mim mesma (26/07/2007) Não sei desenhar. Não vejo novela. Não sei quem é a atriz do momento. Como a nêga, nunca fui à Bahia não. Nem quero ir. Não gosto de mate. Não faço pilates. Nem ioga. Odeio Paulo Coelho. Abomino Jabour e Mainardi. Não queria morar numa cabana. Não queria ter um iate. Queria ter menos preguiça. Queria ter menos vontade. Queria tocar piano. Queria cantar. Bem alto. Queria ler todos os livros bons. Queria ler a alma, dos maus. Queria comer chocolate e não engordar. Rir na hora de calar. Queria ter mais amigos verdadeiros Queria ter menos amores vãos. Queria ter poderes mágicos. De parar o tempo. De fazer voltar as horas. Queria ter mais vidas Pra caber tudo Que eu queria ser.
2 comentários:
Inteiramente sensacional!!!
"...antes cair das nuvens que de um terceiro andar" - B.C. :D
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