Vai, abre teus os braços e acolhe a dor
Voa, e mente o pranto que te fez pousar
Rasga o céu com teu bailar
que o dia volta, que a luz se acende
Que não há mais nada
E o que hoje sentes
Há de cessar
Dança, o mais belo bater
de asas que já se viu
Que a mágoa espanta
E por fim se cansa
De descolorir teu voar.