Em teu ventre repousas
Ora quieta
Ora afoita
Um pedacinho
Dele e de ti
Como se fosse minha
sinto tua felicidade plena
e como ti, anseio o dia
que enfim desabrocharás serena
e nos tornará sorrir.
quinta-feira, dezembro 27, 2007
A esse tal de amor
Nosso enredo começa assim
Do fim para o recomeço
Como numa narrativa
não-linear de Lynch
Como um romance clichê
de final sempre feliz
Como nada que já sonhei
Mas como tudo que sempre quis
Uns diriam:
Escolhidos do destino;
outros, alvos da doce ilusão.
Decerto, daria um livro
Entre os mais vendidos
de não-ficção!
Mas peço a esse tal de amor que o escreva
com as folhas caídas
de cada ano em que o nós não existia
Lhe suplico que escreva a mais bela história a cada dia
Mas que o faça sentado.
No chão.
E que a última palavra lida
Seja escrita
Por nós, a uma só mão.
Do fim para o recomeço
Como numa narrativa
não-linear de Lynch
Como um romance clichê
de final sempre feliz
Como nada que já sonhei
Mas como tudo que sempre quis
Uns diriam:
Escolhidos do destino;
outros, alvos da doce ilusão.
Decerto, daria um livro
Entre os mais vendidos
de não-ficção!
Mas peço a esse tal de amor que o escreva
com as folhas caídas
de cada ano em que o nós não existia
Lhe suplico que escreva a mais bela história a cada dia
Mas que o faça sentado.
No chão.
E que a última palavra lida
Seja escrita
Por nós, a uma só mão.
A falta
Não é a lágrima o que me aflige.
É sua ausência.
Sinto-te aqui dentro
No caminho mais curto
entre os olhos e o coração.
Sinto-te tão profundamente
Que imploro!
Expulsa em ti
o que não choro
e me faça entender
o porquê.
É sua ausência.
Sinto-te aqui dentro
No caminho mais curto
entre os olhos e o coração.
Sinto-te tão profundamente
Que imploro!
Expulsa em ti
o que não choro
e me faça entender
o porquê.
Temor
Meu medo era esse
Que em mim o querer-te
fosse demais
para ti
Temia amar-te
como agora amo
Temia não sentir
que o amor que só a ti proclamo
És teu também.
Que em mim o querer-te
fosse demais
para ti
Temia amar-te
como agora amo
Temia não sentir
que o amor que só a ti proclamo
És teu também.
Ânsia de mim
Sinto que nunca vai partir
Um palpitar incessante
transforma-se em falta
De nada. De ar.
Uma vontade de sair
Desesperadamente
De mim.
Habitar outra alma
De sentir uma calma
De fugir dessa ânsia
De mim.
Um palpitar incessante
transforma-se em falta
De nada. De ar.
Uma vontade de sair
Desesperadamente
De mim.
Habitar outra alma
De sentir uma calma
De fugir dessa ânsia
De mim.
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Quem sou eu
- tati
- Rio de Janeiro, RJ, Brazil
- Bacharel em Letras-Português Inglês pela UFRJ - Jornalista formada pela UNESA. Por mim mesma (26/07/2007) Não sei desenhar. Não vejo novela. Não sei quem é a atriz do momento. Como a nêga, nunca fui à Bahia não. Nem quero ir. Não gosto de mate. Não faço pilates. Nem ioga. Odeio Paulo Coelho. Abomino Jabour e Mainardi. Não queria morar numa cabana. Não queria ter um iate. Queria ter menos preguiça. Queria ter menos vontade. Queria tocar piano. Queria cantar. Bem alto. Queria ler todos os livros bons. Queria ler a alma, dos maus. Queria comer chocolate e não engordar. Rir na hora de calar. Queria ter mais amigos verdadeiros Queria ter menos amores vãos. Queria ter poderes mágicos. De parar o tempo. De fazer voltar as horas. Queria ter mais vidas Pra caber tudo Que eu queria ser.